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Método Pilates na Fibromialgia

Atualizado: 30 de set. de 2019



A Fibromialgia (FM) é uma síndrome musculoesquelética não-inflamatória caracterizada por dor crônica e difusa, sensação de cansaço, sono não reparador e rigidez muscular matinal, bem como cefaleia crônica e alterações de humor, afetando a qualidade de vida desses indivíduos. Possui origem desconhecida, acometendo principalmente mulheres entre 35-50 anos.


O diagnóstico é essencialmente clínico conforme proposto pelo Colégio Americano de Reumatologia e se dá pelos seguintes critérios:

  1. Primeiro: presença de dor musculoesquelética crônica e difusa e,

  2. Segundo: baixo limiar de dor em 11 dos 18 pontos anatômicos específicos chamados tender points. Esses pontos se localizam na parte da frente e de trás do pescoço, na parte de trás dos ombros, na parte superior do peito, nos cotovelos, na parte superior das nádegas, no quadril, nos joelhos.


Os pontos dolorosos podem ser úteis no diagnóstico da fibromialgia quando avaliados em conjunto com outros distúrbios funcionais. Sua contagem pode se correlacionar com a intensidade de alguns sintomas, particularmente de estresse emocional.



É de extrema importância a prática de exercícios físicos para a sintomatologia da fibromialgia, já que a mesma compromete a habilidade física e as atividades de vida diária (AVD’s), gerando decadências funcionais.


Enquanto o exercício regular é um dos pilares para o tratamento da fibromialgia, existem ainda muitas questões a resolver. Pode-se mencionar o Método Pilates como um tipo de exercício interessante para o tratamento, cabendo determinar intensidade, duração e frequência que deve ser prescrita, e atentando para os benefícios que ele poderá proporcionar.


O método Pilates proporciona restauração da saúde, tendo como préstimo o estímulo circulatório, condicionamento físico aumentado, ganho de flexibilidade, elevando a consciência corporal, coordenação motora e uma postura mais alongada e alinhada, prevenindo-se das possíveis lesões e diminuindo a intensidade das dores crônicas.


Além disso, procurar por um espaço onde ofereça prática destes exercícios com um ambiente mais sereno, favorece a conexão da mente com o corpo. Isso, em conjunto com técnicas de respiração, movimentos fluídos e centralizados, promovem o relaxamento e diminuem a tensão muscular.




Ao ao estimular a liberação de hormônios e neurotransmissores, o indivíduo experimenta uma sensação de vitalidade e boa disposição ao término de uma aula de pilates bem planejada, e ainda observa melhoras no sono.


Portanto, eleva-se a probabilidade de diminuição da dosagem dos medicamentos.

O estilo de vida sedentário, bem como a falta de condicionamento físico, associado à fibromialgia, pode levar esta população de maior risco a uma série de doenças crônicas, sendo assim, a busca no aperfeiçoamento para tratar a sintomatologia torna-se imprescindível!


Autora:

Dra. Francieli Mortari da Silveira

CREFITO 250448-F


Fisioterapeuta, pós graduanda em Terapias Manuais e Instrutora de Pilates no Zentrum Pilates e Bem-estar, Brusque/SC.

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