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Escorregamento de vértebra (espondilolistese). O que fazer para fugir da cirurgia?

A SPL é definida como um movimento de translação do corpo vertebral sobre a vértebra seguinte, o qual pode ocorrer em direção anterior ou posterior. Segundo os estudos, a SPL é mais frequentemente observada no segmento L5-S1.




A espondilólise é muito associada a esta patologia e em geral são discutidas em conjunto.

No entanto, a SPL pode-se desenvolver sem haver presença de espondilólise.


Espondilólise é o termo utilizado para descrever a condição na qual ocorre uma fratura do arco vertebral, particularmente na pars interarticularis. As lesões dividem-se em unilaterais ou bilaterais e ocorrem com maior frequência a nível da vértebra L5.


Os fatores que influenciam o desenvolvimento desta patologia ainda não estão completamente identificados, sendo até os dias de hoje considerada uma condição multifatorial influenciada por hereditariedade, predisposição genética, trauma, postura, pico do crescimento e fatores biomecânicos.


Classificação da SPL por Wiltse, Newman e Macnab. (Marcos Tebet, 2013):

Ø Tipo I (Displásica): anormalidades congênitas dos elementos posteriores.

Ø Tipo II (Istmica): defeito na pars interarticularis.

Ø Tipo III (Degenerativa): degeneração do disco e facetas.

Ø Tipo IV (Traumática): fratura aguda dos pedículos, facetas e lâminas.

Ø Tipo V (Patológica): processos neoplásicos e metabólicos.




O método Pilates, quando aplicado com direcionamento fisioterapeutico, vem trazendo, entre outros benefícios, a melhora da função e da dor de pacientes com esse quadro clínico, pois proporciona aumento da força dos músculos estabilizadores da coluna, fortalecimento da zona lombar-pélvica, ativa o assoalho pélvico, os multífidos e transverso do abdôme.


No caso da espondilolistese, devido à perda de força e diminuição da flexibilidade nos pacientes, o tratamento que envolva alinhamento do core, movimentos pélvicos em anteversão, retroversão, lateralidade e inclinações da pelve, melhora a flexibilidade da cadeia posterior dando maior resistência muscular do corpo como um todo.


Aqui no Zentrum, aplicamos o método também com finalidade clínica, através de nosso Plano de Evolução Zen Up, onde temos casos de alunos com Espondilolistese.

Em um caso específico, recebemos uma paciente com espondilolistese que já havia tentado várias técnicas, sem sucesso até então, e já havia recebido, inclusive, orientação cirúrgica. Para evitar os riscos e processos desgastantes de um pós operatório deste porte, ela veio até nós. Com grau de dor em média 8 e rotina completamente afetada por elas, iniciou as aulas no Zen Up e em menos de 2 meses já relatava alívio significativo da dor. Com pouco mais de 3 meses já vivia uma rotina praticamente normal, afastando de vez a ideia da cirurgia.


Esses resultados foram possíveis, porque usamos o método Pilates de uma forma planejada, onde se mostra, extremamente, eficiente no aumento da força da musculatura abdominal e paravertebral, melhorando a flexibilidade da cadeia posterior e diminuindo a dor na coluna lombar em pacientes/alunos com espondilolistese traumática de L4-L5.


Conhece alguém com problemas sérios de coluna e quer ajudar? Compartilhe esse texto com ele!


Caso tenha alguma dúvida, estou à disposição. Até a próxima!



Autora:


Dra. Francieli Mortari da Silveira

CREFITO 250448-F


Fisioterapeuta, pós graduanda em Terapias Manuais e Instrutora de Pilates no Zentrum Pilates e Bem-estar, Brusque/SC.

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